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Política de segurança pública Estado do Amapá

Jornal O Amapá | 06/11/2025

Política de segurança pública Estado do Amapá
Secretário Cézar Vieira creditou os resultados às decisões políticas do governador Clécio Luís
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A Comissão Parlamentar de Inquérito do Crime Organizado (CPI), instalada na terça-feira (4) no Senado, aprovou os convites para 11 governadores comparecem ao colegiado, além de especialistas em segurança pública e chefes de órgãos de segurança.  Entre os convidados está o governador do Amapá, Clécio Luís, para apresentar o modelo de sucesso na Segurança Pública do Estado.
Será apresentado na CPI os resultados das políticas de segurança pública implementadas que levaram o Amapá a alcançar a maior redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), em 15 anos. De acordo com o Mapa da Segurança Pública 2025, o Amapá registrou queda de 28,71% nos homicídios dolosos, resultado muito superior à média nacional, de 6,33%. 
O secretário de Segurança Pública, delegado Cézar Vieira, disse à imprensa que o Estado do Amapá vem vivenciando um eficiente sistema de segurança pública por razão das decisões políticas do governador Clécio Luís mediante investimento, valorização e integração das forças de segurança pública. Colabora com esse quadro, disse ele, a participação das forças federais de segurança e também a liberdade técnica para trabalhar.
“As polícias Militar e Civil trabalhando com uma liberdade técnica, demonstrando conhecimento e eficiência na atuação, com todo o profissionalismo, cumprindo a lei e fazendo com que tenhamos excelentes resultados, chegando a ponto do Governo do Amapá receber um convite para expor (esse trabalho) no ambiente da CPI do Combate ao Crime Organizado”, relatou Cézar Vieira.
Curiosamente Sandro Abel Barradas, diretor de Políticas Penitenciárias da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que é um grande parceiro do Estado do Amapá, esteve ontem (6) visitando o sistema penitenciário do Amapá. Foi lhe prestado informações a respeito da população carcerária, onde de 2022 até hoje houve um aumento de 51%. São pessoas que foram levadas a cumprirem penas, seja decorrente de uma prisão em flagrante, de um processo penal ou de uma sentença condenatória. Mais de 80% delas têm algum tipo de vinculação com o crime organizado. Foi registrado mais de 8 mil vítimas de roubo em 2022. Hoje temos um pouco mais de 2 mil. 

Texto e Foto: Jorge Cesar