Criação de polos regionais do Ipem

Dois polos regionais do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) serão instalados no Estado do Amapá, mais precisamente nos municípios de Oiapoque e Laranjal do Jari. A informação foi dada, na manhã de ontem (10), pelo diretor-presidente do Ipem Amapá, Samuel Sales, durante a entrega do prédio da instituição totalmente reformado.
Para a abertura dos novos polos, foi assinado um protocolo de intenção por Samuel Sales e o presidente Márcio André Brito, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que estava presente na cerimônia de entrega do novo prédio. “A gente sabe da importância do Oiapoque pela questão da exploração do petróleo, e Laranjal do Jari por ter um comércio pujante. Então, chegando na ponta a gente consegue servir ainda melhor a sociedade”, frisou Sales.
A reconstrução da sede garante melhores condições de trabalho aos servidores e mais conforto para a população atendida diariamente, fortalecendo a atuação do Instituto em áreas como metrologia, verificação de instrumentos de medição e fiscalização de produtos regulados pelo Inmetro.
O presidente Márcio André Brito disse que o Ipem é um órgão de qualidade que merecia passar por todas as readaptações das novas políticas dos governos federal e estadual, como avanços tecnológicos, digitalização e a reboque vem em uma grande infraestrutura. “Por isto, a partir deste momento, o nosso órgão delegado aqui do Estado terá muito mais condições para oferecer um serviço com ainda mais qualidade à população do Amapá”.
O papel do Ipem é realizar uma grande vigilância de mercado seguindo as portarias e os regulamentos do Inmetro, mantendo uma conformidade e um equilíbrio nas relações de consumo, combatendo a fraude e promovendo uma concorrência justa.
O Inmetro é o órgão que realiza as políticas públicas voltadas para a metrologia. Essa política, por sua vez, é executada no país pelos órgãos delegados. Por meio das 27 delegacias presentes nos estados, o Inmetro regulamenta mais de 90% do setor produtivo do Brasil. Exerce exatamente o papel de vigilância de mercado. Ou seja, garantir ao consumidor e ao setor produtivo que os produtos, ora ensaiados e certificados na sua importação ou na fabricação, continuem apresentando as mesmas características de qualidade sem prejuízo ao consumidor, não apenas na questão econômica, mas sobretudo na segurança.
Texto e Foto: Jorge Cesar / Israel Cardoso/GEA