Geração de empregos: Fábrica de cimento chega no Amapá

O Estado do Amapá terá a primeira fábrica de moagem de cimento. A informação foi confirmada na manhã de ontem (14), pelo governador Clécio Luís na presença do proprietário da empresa Companhia Brasileira de Materiais de Construção, Eduardo Henrique e do prefeito de Santana, Bala Rocha e outras autoridades. Dependendo do planejamento da empresa, o esperado é que seja gerado 500 empregos na obra e 100 empregos diretos na produção.
O empreendimento foi atraído pelos incentivos fiscais do governo e reforça a estratégia de diversificação da matriz industrial do Estado. Será instalada nas proximidades do Distrito Industrial, em Santana. O nome do produto será Cimento Forte. Os encaminhamentos estão sendo dados para a instalação definitiva da empresa para que comece a gerar emprego e renda.
“Ela terá regime especial para comprar mais insumos e, consequentemente, produzir mais. Com isso, vai destinar mais cimento para o uso local na grande construção civil, seja nas obras públicas, privadas, particulares. Além disso, exportar cimento a partir do Amapá para toda a Amazônia”, relatou o governador Clécio Luís. “Logo seremos um hub de cargas. O aeroporto de Macapá está se preparando para isso, tem o primeiro contrato de terminal de cargas”, completou.
De acordo com o governador, o abastecimento do mercado local será rápido, o que vai refletir também no preço. “A fábrica vai estar produzindo aqui e receberá benefícios capazes de serem repassados para o consumidor final”, afirmou.
O empresário Eduardo Henrique disse que o empreendimento é estruturante e vem para gerar emprego e para fomentar a cadeira de construção civil. O mercado do Amapá ainda é pequeno para o tamanho da indústria que está optando. A indústria produzirá de 50 mil a 60 mil toneladas por mês, direcionado para o mercado local, o Pará e o Amazonas.
A empresa já opera em Pernambuco, sendo que planeja construir uma fábrica similar no Amapá. “Nossa ideia é fazer uma fábrica com moinho de 90 toneladas por hora e que produza 150 mil a 160 mil toneladas de cimento por mês. Estamos produzindo isso em Pernambuco e vamos fazer igual em Santana”, detalhou Eduardo.
A instalação ainda precisa vencer os trâmites da legislação ambiental, mas o impacto é muito baixo por ser uma indústria que não gera resíduos.
Texto e Foto: Jorge Cesar