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Balanço: Segurança no período carnavalesco

Jornal O Amapá | 07/03/2025

Balanço: Segurança no período carnavalesco
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A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) avaliou de forma positiva os resultados da operação realizada no período de carnaval. O titular da pasta, secretário José Lima Neto, considerou o melhor resultado dos últimos anos graças a um planejamento muito bem feito e executado. Foi contabilizado pouco mais de 50 ocorrências, sendo que a maior parte foi furto (17) e registro de perda de documentos.

O secretário José Neto parabenizou os diretores de operação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que distribuíram o efetivo de forma inteligente e eficiente. Também ressaltou o aparato tecnológico utilizado no desfile das escolas de samba na avenida Ivaldo Veras. No Sambódromo foi montado uma Central de Monitoramento com câmeras de alta resolução, câmeras fixas nas entradas com reconhecimento facial. Foram utilizados mais uma vez os serviços do Iapen, por meio dos policiais penais, que monitoravam as pessoas que estavam com tornozeleira eletrônica.

Os drones com alta resolução foram utilizados de forma mais intensa, que ajudaram também na distribuição do efetivo de forma mais célere. Também foi utilizado a aeronave do Grupo Tático Aéreo (GTA). “A cada ano que passa utilizamos mais aparato tecnológico, que é algo imprescindível”.

A Banda

Em relação ao bloco A Banda, houveram apenas três apresentações na Central de Flagrantes. Inclusive a Polícia Civil montou uma estrutura de Central de Flagrantes na 6ª DP, na avenida Feliciano Coelho, bairro do Trem, percurso da banda. “Não tivemos sequer uma apresentação e nenhum registro de ocorrência na 6ª DP. Isso demonstrou que foi um evento tranquilo”, frisou José Neto.
A cada ano que passa as pessoas vão se conscientizando, tanto é que não houve registro de ocorrência de importunação sexual. Às vezes um beijo ou toque lascivo configura até mesmo crime de estupro com consequências graves.
Durante o período de carnaval não houve registro de crimes violentos porque o efetivo composto por um pouco mais de 2 mil agentes, foi empregado em seus momentos de folga, com escala extra remunerada. Não houve nenhum prejuízo no policiamento ordinário e nem das operações de combate ao crime organizado. “Mantivemos a Operação Protetor em Macapá e Santana e realizamos a operação Especial de Combate ao Crime Organizado pelo interior do Estado, como ocorreu no município de Porto Grande”, concluiu.

Texto e Foto: Jorge Cesar/Jorge Júnior/GEA